Polícia Civil fecha fábricas clandestinas de cosméticos em Nilópolis e Nova Iguaçu e prende duas pessoas

Polícia Civil fecha fábricas clandestinas de cosméticos em Nilópolis e Nova Iguaçu e prende duas pessoas
Foto: Polida civil

RIO DE JANEIRO (–) – Em ação coordenada pela 10ª Delegacia de Polícia de Botafogo, com apoio de outras unidades da capital e da Baixada Fluminense, a Polícia Civil deflagrou ontem a operação “Ápate” para desarticular um grupo especializado na falsificação de cosméticos. Ao todo, cinco mandados de busca e apreensão foram cumpridos em endereços de Nilópolis e Nova Iguaçu, onde foram encontradas linhas de produção clandestinas e condições insalubres de trabalho.

Os agentes descobriram que os responsáveis adulteravam embalagens, rótulos e até o conteúdo dos produtos, comercializando-os em plataformas de comércio digital sem qualquer controle sanitário. Em um dos galpões vistoriados em Nilópolis, havia maquinário de grande porte, matérias‑primas sem procedência e funcionários trabalhando sem equipamentos de proteção individual. A instalação foi imediatamente interditada.

Durante as diligências, também foi constatada fraude junto à Anvisa para obtenção de registros irregulares, prática que coloca em risco a saúde dos consumidores e dos próprios trabalhadores. Dois suspeitos foram presos em flagrante: a advogada e proprietária das fábricas, Mônica da Silva Moraes, e o gerente de produção, Markson André dos Santos Coelho. Eles responderão por crimes contra a propriedade imaterial e contra a saúde pública.

A Polícia Civil estima que o grupo tenha movimentado milhões de reais com a venda dos cosméticos falsificados. As investigações continuam para identificar outros envolvidos e quantificar o valor total do prejuízo causado aos cofres públicos e aos consumidores.

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