Peças teatrais de companhia de Maricá abrem festival ‘Ribacena’

Peças teatrais de companhia de Maricá abrem festival ‘Ribacena’
Crédito: Divulgação/ Os Sonhos Não Precisam Morrer’ e ‘Vida Clandestina’, ambas da Operários da Arte, serão encenadas nesta terça-feira (13/05), primeiro dia do evento

A Prefeitura de Maricá, por meio da Secretaria de Cultura e das Utopias, apoia duas produções teatrais da categoria cena curta, produzidas em Maricá, que participarão do festival Cena Curta de Rio Bonito, conhecido como ‘Ribacena’. O evento é promovido pela Sociedade Musical e Dramática Riobonitense, entidade centenária que promove atividade artística naquele município. Os espetáculos ‘Vida Clandestina’ e ‘Os Sonhos Não Precisam Morrer’, ambas da companhia Operários da Arte, serão apresentados no primeiro dia do evento, nesta terça-feira (13/05), a partir das 19 horas. A Secretaria de Cultura e das Utopias será responsável pelo transporte e pela liberação do espaço para ensaios.

Abrindo a maratona competitiva, ‘Os Sonhos Não Precisam Morrer’ conta a história de um jovem iluminador, personagem de Jorlan Oliveira, que ficou paraplégico após um acidente de moto e volta à ativa ao perceber que, mesmo nessa condição, ainda pode contribuir muito para os colegas de palco, e ainda tem o sonho dançar o Bolero de Ravel em cena. A peça foi encenada, entre outras ocasiões, nos festivais da Federação de Teatro Associativo do Estado do Rio de Janeiro (FETAERJ), e tem texto e direção de Angelah Dantas.

Angelah estará ainda no elenco de ‘Vida Clandestina’, que fecha a primeira noite de espetáculos. A peça, cujo texto também é dela, fala sobre uma mulher guerreira que, olhando o retrato do marido que faleceu de Covid, relembra os passos ruins que teve, desde a displicência do homem em procurar emprego e, depois, com a doença que a levou a se contaminar e perder a única forma de sustento da família, a ponto de fazer faxina todos os dias para sobreviver. No final ficam somente o cansaço, a falta de amor e de alegrias dessa mulher que ainda sobrevive neste tormento de vida. A direção é de Álvaro Ferreira.

Os espetáculos maricaenses concorrem com outras 16 peças, todas com duração aproximada entre 5 e 20 minutos, de companhias oriundas das cidades do Rio de Janeiro, São Gonçalo, Araruama, Cabo Frio, Duque de Caxias, Nova Iguaçu e Belford Roxo. As encenações vão até sexta-feira (16/05) e a premiação acontece no sábado (17/05).

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