São Gonçalo alerta para combate a focos do mosquito Aedes aegypti

São Gonçalo alerta para combate a focos do mosquito Aedes aegypti
Fotos: Fabio Guimarães/ Levantamento da Vigilância Ambiental aponta risco médio de contaminação

A Secretaria de Saúde da Prefeitura de São Gonçalo realizou, entre os dias 4 e 10 de maio, o segundo Levantamento de Índice Rápido de Aedes aegypti (LIRAa) – mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya. O resultado mostrou que a cidade está com médio risco de contaminação da dengue através do Índice de Infestação Predial (IIP). É considerado médio risco índices de 1% a 3,9%. O IIP foi de 1,1%.

“O trabalho preventivo de pulverização de inseticida realizado pela Vigilância em Saúde Ambiental alcançou resultados positivos. Mas os agentes não podem trabalhar sozinhos. O médio risco é um sinal de alerta, principalmente porque a maior parte dos focos encontrados estão dentro das residências e podem ser evitados. Contamos com a colaboração da população para monitorar as casas, pelo menos uma vez na semana, e eliminar qualquer tipo de água acumulada”, orientou o diretor da Vigilância em Saúde Ambiental, Marcelo Lima. 

O LIRAa é a metodologia recomendada pelo Ministério da Saúde para a obtenção do IIP do mosquito transmissor do vírus da dengue (Aedes aegypti). Através da amostragem de imóveis, é possível observar a situação da presença do mosquito vetor na cidade. A visita dos agentes da Vigilância em Saúde Ambiental foi realizada nos bairros de São Gonçalo com 21.674 imóveis inspecionados e focos recolhidos em 51 locais. Destes focos, 44 eram do mosquito Aedes aegypti em forma de larva e/ou pupa. 

O resultado é importante para as ações de pulverização de inseticida que acontecem semanalmente, além de outros meios de prevenção da doença. Dos bairros inspecionados, 55,77% ficaram com baixo índice de infestação, entre 0,0 e 0,9; 42,31% dos bairros tiveram índices entre 1,0 e 3,9 – médio risco de infestação e 1,92% teve índices entre 5,3 e 12,1% – alto índice de infestação (Salgueiro, Palmeiras, Várzea das Moças, Cruzeiro do Sul, Recanto das Acácias e Patronato). 

Depósitos removíveis (vasos de plantas, pratos, etc.)mostrou-se ser o tipo de criadouro preferido do Aedes aegypti, com 25,4 % das amostras encontradas. Depósitos de água para consumo humano em nível do chão apresentou 22,1%, Os depósitos fixos (ralos e calhas, por exemplo) tiveram 19,3% e os resíduos sólidos (pets, garrafas, latas, etc) tiveram 16,4%. Caixas de água no alto da casa, pneus e depósitos naturais obtiveram 1,6%, 13,9% e 1,2% respectivamente.

A Vigilância em Saúde Ambiental está em novo endereço. Agora ela fica na Rua Vereador Clemente Souza e Silva, 440, Zé Garoto (antigo Centro de Triagem ao Coronavírus). O setor mantém um trabalho de pronto-atendimento e qualquer cidadão pode ligar para pedir uma visita nos casos de infestação de qualquer vetor. Os pedidos são atendidos, em média, em uma semana. Nesses casos, os agentes averiguam a denúncia e realizam a ação necessária para acabar com os vetores. As denúncias podem ser feitas pelo telefone da Vigilância Ambiental (21) 99388-6484. 

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