Encontro com mães atípicas marca encerramento do Abril Azul em Itaboraí

Encontro com mães atípicas marca encerramento do Abril Azul em Itaboraí
Foto: Prefeitura de Itaboraí

A Prefeitura de Itaboraí, por meio da Secretaria Municipal de Saúde (SEMSA), realizou na tarde desta terça-feira (29/04) o encontro “Autismo e Alimentação: Transformando Desafios em Conquistas”, encerrando a programação do Abril Azul no município. A atividade, voltada especialmente para mães atípicas de crianças atendidas pelo Centro de Atenção Psicossocial Infantil (CAPSi), aconteceu no auditório da Comunidade Batista de Itaboraí (CBI), no Centro, e reuniu cerca de 25 responsáveis em um momento de escuta, acolhimento e troca de experiências.

A ação foi promovida pelo Programa Municipal de Saúde Mental com o objetivo de fortalecer o vínculo entre as famílias e os serviços públicos, além de oferecer informações práticas e sensíveis sobre o Transtorno do Espectro Autista (TEA), em especial no que diz respeito à alimentação e rotina dos pequenos.

O destaque da programação foi a palestra da subsecretária de Cuidados Especiais, Berenice Piana, mãe de um jovem autista e uma das principais referências do país na luta pelos direitos das pessoas com TEA. Em sua fala, ela reforçou a importância de reconhecer as particularidades de cada criança e incentivar suas potencialidades.

“Nós somos diferentes uns dos outros. E as crianças autistas também. Então, não há mistério nisso. Precisamos sempre reforçar os pontos positivos e atitudes positivas das nossas crianças. Dessa forma, vamos incentivar e realçar o que elas têm de melhor”, declarou Berenice Piana.

Após a fala da palestrante, foi promovido um espaço de escuta ativa, onde mães compartilharam relatos sobre os desafios diários e as conquistas no cuidado com seus filhos. Um momento de empatia e troca que emocionou os participantes.

A moradora do bairro Jardim Itambi, Fabiana Cabral, de 40 anos, elogiou a iniciativa e falou sobre a importância de ações como essa.

“O evento está maravilhoso! Essas ações funcionam como uma voz para todas as mães atípicas. E cada vez mais podemos aprender umas com as outras, conquistando mais força e representatividade”, afirmou Fabiana.

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