MPRJ fiscaliza áreas de reflorestamento ligadas ao COMPERJ e cobra correções em trechos com falhas

O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) realizou, nos dias 2 e 3 de abril, uma vistoria técnica em áreas que recebem ações de reflorestamento financiadas por recursos do Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (COMPERJ). A ação ocorreu em parceria com o Instituto Estadual do Ambiente (INEA), a Secretaria Estadual do Ambiente (SEAS) e contou com o apoio técnico do GATE/MPRJ.
Durante a vistoria, foram visitados locais nos municípios de Maricá, Itaboraí, Cachoeiras de Macacu e São Gonçalo, como o antigo lixão de Maricá, o Parque Paleontológico de Itaboraí, a Fazenda Ambev e a área do Batalhão Florestal.
O MPRJ constatou que, embora algumas áreas apresentem bom desenvolvimento na restauração da vegetação nativa, outras ainda mostram falhas e exigem medidas corretivas urgentes. As empresas responsáveis pelo reflorestamento foram cobradas a realizar ajustes imediatos para garantir o sucesso dos projetos ambientais.
Ao todo, os projetos de restauração florestal envolvem cerca de 5 mil hectares, com foco na recuperação de matas ciliares nos rios Caceribu e Macacu. Além de compensar os impactos ambientais do COMPERJ, a iniciativa visa proteger ecossistemas e reforçar a segurança hídrica da região.